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“Minha vida está um inferno” é uma frase que escuto com frequência de amigos, colegas e clientes.
Aí pergunto: “E o que você está fazendo para sair dele?”
Resposta: “Nada. Não tenho o que fazer. Não gosto de mu- danças. Uma hora passa”.
Sorrio, e não digo nada – isso quando consigo me conter.
Fato é que sempre podemos mudar nosso caminho, nosso destino e sairmos do “inferno” que nos encontramos, e muitas vezes nos colocamos.
Claro, não provocamos uma doença de um ente querido, uma perda, uma separação, problemas financeiros. Muitas vezes, não causamos as difíceis circunstâncias que passamos. Mas podemos e devemos nos propor a lidar com as dificuldades de forma se- rena e equilibrada, buscando soluções positivas ao invés de levantarmos nesse momento um muro de lamentações, que nem sempre conseguimos destruir com facilidade, de tão pesado que se torna cada tijolo.
E quanto mais triste a condição, e maior a lamentação, mais forte o sentimento de pena que atraímos.
O stress paralisa, mas é justamente nos momentos mais difíceis que precisamos manter a sobriedade para criarmos as mu- danças necessárias e dignas de quem somos e o que construímos.
Podemos sentir pena da situação que nós ou um ente querido esteja passando, ou até da vida em que se encontra um mendi- go, sem ter onde viver nem o que comer, mas não dele. Não de- vemos sentir pena da pessoa e nem instigarmos esse sentimento, mas da condição momentânea que estão vivendo.
E lembrando que só será passageira se estiver disposto a mu- dar, a sair do “inferno” interior, da pena que está sentindo de si mesmo, ou do outro.
Às vezes, a dor é tanta que o medo de sofrer impede a entra- da do amor, do afeto, de um abraço na sua vida. Mas tente fa- zer com que a compaixão – não a pena — afaste esse medo de sua alma e coração.
Não temos controle dos acontecimentos, mas de como reagi- mos e agimos diante deles.
Tem sempre uma saída. Mas depende de você encontrar a saída do labirinto que entrou ou foi colocado. Ela começa pela exoneração da pena.
Claro, superação não é fácil nem é para todos, mas tente abrir essa porta quando se encontra no labirinto do sofrimento, ao invés de construir um muro ainda mais alto de lamentações.
Não sustente a dor e a aflição com o sentimento de pena, que só paralisa. Respeite o momento com compaixão, amor e gratidão.
Qual o primeiro passo que poderia dar agora para começar a buscar, e encontrar, a saída do seu “inferno”? Aposto que tem muita gente te esperando do lado de fora, pronto para um abraço carinhoso.
Chris Delboni é jornalista, educadora e coach de vida e comunicação. Escreve neste espaço quinzenalmente , às terças, sobre a plenitude de uma vida realizada e feliz e os segredos do sucesso que você pode criar.

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