Seja Feliz: Faça o bem sem olhar a quem

A coluna Seja Feliz! está no ar Metro Jornal​

Desde pequena escuto: “faça o bem sem olhar a quem”. “O que a mão direita faz, a esquerda não precisa saber.” E não estou falando aqui de religião, mas de valores de vida, de caridade.

Acredito piamente nesses dize- res, e sei que é não é fácil agir sem- pre de acordo com eles.

Mas também não é tão difícil.

O sentimento de felicidade está di- retamente ligado a caridade.

O que você fez hoje por alguém? Não precisa ser um gesto nobre e grandioso.
Basta um sorriso a um mendigo na rua. Uma ajuda a um estranho. Ou uma palavra de carinho a um membro de sua família. E curioso que a pandemia da Co- vid-19 contribuiu a esse sentimento de benevolência.

O último Relatório Mundial da Felicidade, criado há 10 anos pela ONU (Organização das Nações Uni- das) e divulgado anualmente, indica um aumento de 25% de benevolência no mundo, algo que os autores do estudo gostariam que continuasse.

“Esperamos que o sentimento de benevolência permaneça vivo além da pandemia. Se sustentável, essa explosão de bondade é motivo de esperança e otimismo num mundo que precisa mais dos dois,” diz o relatório.

Vejo muita gente se perguntar como poderia fazer mais caridade. Mas caridade nada mais é do que nos doarmos. Pode ser com dinheiro, mas não precisa ser uma doação financeira para fazermos a diferença e transformar o minuto, o dia ou a vida de alguém.

Experimente olhar a seu lado e, de coração e alma, enxergar a pessoa a sua frente.

Às vezes, a caridade nada mais é do que escutá-la, sem precisar agir. Há alguns anos entrevistei o brasileiro Antônio de Pádua Chueire Pedro, que toda quinta-feira alimentava em média 300 mendigos, inicialmente nas ruas de Miami, de- pois num abrigo. Ele ficou conhecido nas ruas da cidade como “pas- ta man”, “homem do macarrão” por sempre preparar uma massa com almondega, carne moída ou salsicha.

“Além de compartilhar [a comida], a gente passou a compartilhar o amor”, me disse Antônio na época. “Não é dando comida que ma- tamos a fome. Você dá comida no almoço e de noite eles têm fome. Is- so é uma maneira de enriquecer a parte pobre que nós temos dentro da gente, que é o egoísmo. O pobre não quer uma esmola. Ele quer amor, um sorriso.”

Caridade, portanto, é ajudar, sem cobrar, quem está ao nosso la- do ou passa pela nossa vida, e prestar atenção ao nosso próximo, seja ele uma parente ou um estranho. Caridade cura, salva e é um dos principais elementos que trazem o sentimento de felicidade e paz. Quer ser feliz?

Comece por fazer uma pequena caridade. Parece difícil, mas só pre- cisa praticar, como qualquer esporte. Nota: O Brasil ficou este ano no nível 38 entre os países mais felizes, de acordo com o Relatório Mundial da Felicidade. O primeiro foi a Finlândia. Fica o desafio: o que você, como individuo brasileiro, pode fazer diferente para melhorar o grau de felicidade geral da nação?

Chris Delboni é jornalista, educadora e coach de vida e comunicação. Escreve neste espaço quinzenalmente , às terças, sobre a plenitude de uma vida realizada e feliz e os segredos do sucesso que você pode criar.



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