“Trabalho muito, sou muito importante!””Trabalho muito, sou muito importante!”

Leia no Metro Jornal.

O trabalho pode ser um vicio, e Maria Fernanda Resende Quartiero, do Instituto Cactus, foi pontual em sua apresentação no fórum #estamosexaustas, organizado pelo Metro Jornal no Dia Internacional da Mulher este ano, quando ilustrou a síndrome, “Trabalho muito, sou muito importante!”  É como muitos pensam.  E um pensamento exaustivo e questionável!

Será que você realmente é importante porque não tem tempo para nada, trabalha muito?

O que o trabalho significa para você? Um meio para um fim?  Um fim em si mesmo?  Ou uma anestesia para lidar com uma vida infeliz?

O trabalho é, para muitos, a definição de quem são. Muita gente só se sente realmente importante quando fala de seu trabalho.  Em uma festa, ao sermos apresentados numa roda de pessoas que não conhecíamos, ninguém pergunta como você está ou se teve um bom dia. Mas: “O que você faz, ou melhor, em que trabalha?” 

Só que, muitas vezes, escondemos nossa essência, mergulhados em nossos trabalhos, de forma que não precisemos lidar com outros aspectos de nossas vidas em que as coisas não vão bem, ou não gostamos do que enxergamos fora dele. Assim, o trabalho pode acabar sendo a melhor anestesia, que nos ajuda a evitar a vida que temos, ao invés de encararmos de frente o que nos torna infelizes, e mudarmos. 

E o “melhor” é que, para muitos, ser um viciado em trabalho, um “workaholic”, é aceitável socialmente, e até mesmo desejável e admirável. 

William Faulkner, escritor ganhador do Prêmio Nobel, tem uma frase que diz: “É uma pena que a única coisa que seja permitida ao homem fazer por oito horas seguidas em um dia seja trabalhar.  Ele não poderia comer por oito horas; beber por oito horas; fazer amor por oito horas.  Mas a única coisa que ele pode fazer por oito horas é trabalhar”.

Análise, reflita, se você estaria desperdiçando sua vida ou tentando provar para si mesmo ou sua família algo que jamais será capaz de provar.  O trabalho é um meio para crescer, de forma equilibrada, de forma pessoal e financeira, trazendo conforto, respeito, prestígio, que são frutos colhidos de uma vida.  Mas o trabalho não pode, nem deve, ser um fim em si mesmo.  

Não se prenda a um trabalho pela razão errada, seja ela dinheiro, status ou simplesmente para fugir da solidão de uma vida que você criou, ou aceitou.

A forma mais fácil de nos livramos do vicio do trabalho é vivermos cada dia de forma plena, preenchendo os vazios em outros aspectos da vida.

Dica: Trabalhe para viver.  Não viva para trabalhar.



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