Coluna Seja Feliz! Orbi
Conheço muita gente que quando começa um relacionamento afetivo se afasta dos amigos, e se dedica integralmente à conquista amorosa.
Outros desenvolvem amizades esporádicas por interesse momentâneo. Por exemplo, neste momento de vida, está interessada em cinema, então só convive com pessoas ligadas ao meio, e se distancia de outros amigos. E pode ser em qualquer área de interesse – gastronomia, livros, música, concertos, etc. Se fecha em um grupo que se identifica naquele momento e isola todas as outras amizades.
Aprendi desde cedo que amizade é muito importante, e temos que entender que cada amigo tem uma função diferente no nosso convívio e bem-estar. Uns gostam de ir ao cinema, então com eles vamos ao cinema. Outros gostam de sair para jantar, então vamos juntos a restaurantes. E assim por diante.
Mas se esperarmos de um amigo um ser completo, de acordo com nossos interesses, ele nunca vai corresponder as nossas expectativas, e passamos o tempo frustrados e decepcionados. Ou nos afastando por não terem o mesmo interesse no momento.
O problema é que se nos fecharmos em um só grupo, sem darmos continuidade a antigas amizades, nós nunca seremos seres completos com amigos duradouros.
Interesses mudam. Relacionamentos mudam, e acabam. Mas amizade não. Amizade fica para sempre, se cultivada, cuidada, regada.
E deve mesmo ficar pelo bem de sua saúde.
Pessoas com uma grande rede de amizades apresentam um risco menor de adoecer. De acordo com vários estudos, amizade é essencial para a saúde mental e física até mais do que relacionamentos amorosos.
É um ciclo vicioso. Pessoas saudáveis tem mais facilidade de fazer amizades.
Algumas pesquisas mostram que a pandemia também teve um impacto negativo nas amizades. Uma feita em 2021 pela American Enterprise Institute indica que 12 % dos americanos que participaram da pesquisa não tem amigos íntimos, e quase metade dos americanos perderam contato com amigos durante a Covid-19, e hoje ficam mais tempo sozinhos. O que pode ter sérias consequências para a saúde.
De acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças nos Estados Unidos (CDC), solidão pode aumentar a probabilidade de desenvolver depressão, ansiedade e até levar ao suicídio. Para mulheres mais idosas, o isolamento social aumenta o risco de doenças cardíacas em até 27 %.
Nunca é tarde para resgatar os amigos antigos e fazer novos.
Basta dar o primeiro passo: um telefonema, uma mensagem, um encontro.
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