Trislane Cristine Souza Martins, de 19 anos, nasceu e cresceu no Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro.
Ela começou a fazer aulas de dança com 6 anos em um projeto social de sua comunidade, mas só 10 anos depois, já adolescente, resolveu seguir carreira como bailarina.
Ganhou uma bolsa de estudos para um curso de duas semanas no Miami City Ballet em 2015. Foi tão bem que a escola, uma das mais respeitadas no país, convidou-a para ficar por mais tempo. Mas não ofereceu ajuda. Sem condições financeiras, ela teve que retornar ao Brasil.
O filantropo e empresário paulista Miguel Perrotti estava se mudando para Miami.
Ao assistir um vídeo da Trislane, se comoveu e imediatamente abriu a carteira: US$10 mil de cara para ajudar na extensão de sua bolsa de estudos no Miami City Ballet.
A partir daí, ele vem ajudando não só financeiramente mas com todo o apoio necessário para que ela e outros jovens brasileiros possam ter oportunidades no mundo das artes cênicas em Miami.
Só que para poder realmente ajudar de forma mais consistente, sabia que tinha que ser mais ousado nas iniciativas.
Assim, Perrotti, com o apoio do Embaixador Adalnio Senna Ganem, cônsul-geral do Brasil em Miami, em parceria com o Miami City Ballet, lançou o “Brazilian Founders Committee”, um comitê de lideres da comunidade brasileira no sul da Flórida com o objetivo de trazer mais talentos do Brasil para o mundo de “performing arts” em Miami.
Perrotti acredita que além de verba, é importante também arrecadar amigos para ajudarem, como é o caso de Daniele Vasconcelos, um dos membros do novo comitê.
Miguel perguntou a amiga se ela poderia ajudar Trislane, que chegava ao exterior sem a bagagem emocional de uma família.
Daniele aceitou na hora o desafio e passou a colaborar, não só com a manutenção mensal, como supermercado e pequenos gastos, mas ainda mais importante, com o carinho e apoio familiar.
“Virei tia Dani e funciono como uma família para ela aqui,” diz Daniele, dona da Fenix Concierge.
Esse foi o primeiro passo dos filantropos brasileiros.
Agora Perrotti espera que o comitê fundador consiga trazer muito mais jovens, e não só para o Miami City Ballet mas também músicos brasileiros para o New World Synphony, entre outros projetos e programas.
“Deus sabe tudo, e tudo que acontece na nossa vida tem um porque,” diz Trislane, grata e emocionada pela oportunidade. “Se Deus colocou seu Miguel na minha vida, foi para eu conseguir alguma coisa aqui fora com a dança e para não desistir. Estou chorando de felicidade.”
Conheça a história da jovem bailarina brasileira e seus “anjos”:
Serviço:
Para contribuir ao programa Ballet Beyond Borders – Balé sem Fronteiras, clique aqui.
Para maiores informações sobre MIAMI CITY BALLET, clique aqui (versão em português)
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Categories: Direto de Miami
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